Seruus é uma plataforma de automação multifuncional para desenvolvimento de sistemas de gestão customizados com Inteligência Artificial Funcional embarcada. Possui ERP embutido com servidor web próprio, gerenciador de banco de dados, organizador de tarefas e funcionário virtual. Disponibiliza opções avançadas de busca, visualização, monitoramento, possui suporte nativo a conteúdo dinâmico, otimizado para linha de produção, com controle inteligente de sessões e cache de preferências por usuário/dispositivo.






Esboço original de Seruus (2004)



  O sistema possui elementos de auto-administração que automatizam o monitoramento do hardware e software dos servidores, com alertas por SMS, backup automático, faxina, antivírus, detecção de ataques e auto-defesa (IDS), mail exchanger, manutenção de serviços externos, administração de domínios, integração com outros sistemas (webservices/webcrawl), interfaceamento com equipamentos de outra natureza, etc. A interface do usuário (web/https) conta com várias modalidades de filtragem de acesso, compactação, criptografia, login remoto seguro (event-based tokens, SSL), quadro de mensagens com eco de eventos do sistema em tempo real (sala de chat interno), leitor e compositor de e-mail/SMS, detecção e impressão de etiquetas em impressoras termais, controle de estoque automático com solicitação automática de reposição aos fornecedores por SMS, gestor financeiro com fluxo de caixa automático, geração de boletos de cobrança, emissão de notas fiscais eletrônicas (com envio automático dos espelhos ao contador por e-mail), emissão de recibos, emissão de notas promissórias, gerenciamento automático de certificados digitais, agenda de contatos, agenda de lembretes, lixeira, painel de controle, gráficos, estatísticas, etc. Seruus resulta de quase 2 décadas de desenvolvimento em várias direções, cujos frutos mais significativos foram reunidos em um único elemento multifuncional.


  Fundamentado em estrutura modular e rapidamente customizável através de plugins, possibilita o desenvolvimento de ambientes direcionados para as mais diversas finalidades. Seruus possui customizações para diversos segmentos diferentes (veja seção de produtos do site), e pode ser customizado também para novos ambientes. Neste caso, a implantação divide-se em 2 momentos claramente definidos:


  1) Ponto de partida: Estrutura primária à partir de onde o sistema inicia seus serviços, ajustando-se às necessidades do ambiente, e liberando o processo de disseminação da automação em outras direções, extendendo sua funcionalidade gradualmente. Considerando um ambiente maduro onde todo o potencial de automação de Seruus é aproveitado, o ponto de partida, eficiente e totalmente funcional em seus objetivos iniciais, consiste na verdade na ponta de um grande iceberg, onde a automação extender-se-á não apenas a uma grande integração de funcionalidades já previsíveis desde o início, mas especialmente tornando possível a automação de tarefas que eram inimágináveis em um primeiro momento. Esta é uma característica de Seruus, a capacidade de oferecer novas soluções à medida em que evolui no ambiente.

  2) Evolução: Estudo aprofundado da rotina dos processos, identificação seqüencial de novas tarefas automatizáveis, e aprofundamento gradual da automação. Seruus absorve gradualmente todas as tarefas ao alcance da automação.


Flexibilidade, segurança, baixo custo

  Seruus é um produto disponibilizado sob forma de serviço (SaaS), via computação em nuvem, desenvolvido brevemente sobre 4 camadas: Plataforma (núcleo), segmentos (sub-núcleos customizados para cada segmento, conectados à plataforma), plugins (customizações de cada segmento específico, conectados ao sub-núcleo por uma rede neural), e bancos de dados (customizações de cada cliente apoiado, conectados aos plugins).

  Esta hierarquia de design segmentado permite, entre outras coisas, que o cliente possa não apenas sugerir aprimoramentos específicos (sujeitos à avaliação do suporte e subsequente aprovação, ou não), mas ativamente solicitar orçamentos de baixo custo para novas funcionalidades de acordo com suas necessidades específicas, sem que isto barre em eventual inviabilidade burocrática (impossibilidade técnica de cobrança por tarefa de desenvolvimento em um design de SaaS). Em outras palavras, o design de Seruus permite que os clientes participem ativamente de seu aprimoramento, com proteção à integridade de ambas as partes em nível de design, ou seja, sem imposição de limites por consternações burocráticas. Todo e qualquer aprimoramento solicitado por um cliente específico (o qual normalmente seria adicionado à lista de sugestões para implementação futura, seguindo uma ordem de prioridade do ponto de vista de agregação de valor ao produto), pode ser portanto orçado separadamente - viabilizando implementação antecipada para o cliente solicitante (alternando para uma ordem de prioridade do ponto de vista de agregação de valor ao cliente).

  Uma vez que o sistema permite que o próprio banco de dados modifique o comportamento de um plugin, uma infinidade de portas se abrem. Por ex. um serviço de aprimoramento, que seria originalmente uma tarefa de desenvolvimento, torna-se suporte técnico (configuração de banco de dados). Este design confere portanto uma sandbox ao desenvolvimento, ou seja, uma proteção adicional em nível de design para ambas as partes - permitindo, entre outras coisas, que o serviço se ajuste facilmente às necessidades do cliente conforme necessário, e também isolando, por conseqüência, o serviço em si das camadas anteriores do produto, até que tal aprimoramento seja posteriormente incorporado em nível de plugins (caso optado pelo desenvolvimento).

  Em função deste design, apenas em customizações específicas para empresas de grande porte, e exclusivamente sob modificações profundas no formato do consumo do serviço, Seruus pode eventualmente ser negociado sob forma de produto.





I.A. | Mitos

  Freqüentemente desenvolvedores de Inteligência Artificial buscam inspiração em filmes de ficção científica ao traçarem suas metas, convertendo a ficção em estimúlo para toda a criatividade que de fato se faz necessária para o domínio de novas tecnologias. No entanto, o consumo de ficção sem filtros por vezes causa, em contraponto, a absorção de objetivos baseados em elementos tão despidos de viabilidade e/ou utilidade quanto seriam estes sistemas caso desenvolvidos pelos próprios roteiristas da ficção em si. Isso origina, por conseqüência, sistemas muitas vezes de pouca (ou nenhuma) utilidade efetiva, assim como também a divulgação de sistemas de I.A. básica como se fossem sistemas de I.A. forte (AGI).

  Ainda que esse ruído seja geralmente lucrativo para seus criadores, pela polêmica que geralmente causam às opiniões daqueles que os acompanham, e pelo conseqüente grande volume de visualizações de suas postagens, ou ainda, com méritos isolados para eventuais soluções de robótica que por ex. simulam com perfeição expressões faciais humanas sincronizadas com a temática de uma conversação (o que por si só são de fato conquistas para fins específicos, embora sem nenhuma relação com singularidade), alguns mitos sobre I.A. expõem, quase que instantaneamente, a infantilidade, inexperiência, e por vezes até estupidez de um desenvolvedor:

  • Singularidade / Auto-consciência: A percepção de que a singularidade jamais será alcançada é o primeiro passo para que o desenvolvimento de um sistema com I.A. integrada seja norteado rumo à produtividade. Até que esta percepção se faça presente, o desenvolvimento fica incontornavelmente bloqueado pela fantasia. Em outras palavras, a singularidade é impossível, pela simples razão de que a tecnologia necessária para alcançar tal feito vai muito, muito, e muito além de mera matemática. Brevemente, um desenvolvedor que considera possível a equiparação (ou até obsolescência) da mente humana através de geringonças toscas, definitivamente não compreende o que está tentando imitar.


        


    Ainda assim, muito provavelmente haverá ainda uma longa curva até que essa percepção seja amplamente aceita como um fato. Muito em breve adentraremos um período onde a falsa singularidade prevalecerá sobre a percepção (e admissão) destas limitações, em função dos resultados isoladamente supreendentes que a I.A. nos apresentará em breve (e de certa forma já apresenta). No entanto, será necessário que antes nos acostumemos com estas novas tecnologias, para que sejamos então capazes de perceber que, ao mesmo tempo em que são maravilhosas sob determinado ponto de vista, são também incontornavelmente limitadas por design.

    Ao mesmo tempo em que somos seres maravilhosos, somos também, quando observamos a nós mesmo sob um ponto de vista mais amplo, seres muito limitados, restritos a 5 sentidos, dentro de um mundo extremamente mais vasto e fora de nossa compreensão do que seria necessário para que sequer fôssemos capazes de arranhar a compreensão da complexidade da mente humana (e quem diria então, a vida como um todo). Mas ainda assim, caso a singularidade fosse possível, seria por fim indesejada. Por que razão conceder auto-consciência a uma ferramenta que desejamos que nos seja subordinada? E de que nos serviria o sentimento em um escravo, senão para o risco de insubordinação?


  • I.A. embarcada em "humanóides": A percepção de que o corpo humano serve exclusivamente aos fins específicos de um ser humano é o segundo passo para que o desenvolvimento de um sistema com I.A. integrada seja norteado rumo à produtividade. Em outras palavras, o investimento de tempo no interfaceamento de sistemas com equipamentos de finalidade dedicada. Por ex. braços robóticos em uma montadora de automóveis são capazes de combinar força, precisão e alcance de forma otimizada, superior à um robô com características e dimensões semelhantes às do corpo humano. Ou ainda, a multifuncionalidade de um drone quadricóptero de pequeno porte, com sua capacidade de voar, carregar pequenas cargas, e cobrir pequenas distâncias, serve de forma infinitamente mais adequada à I.A. funcional.

I.A. Funcional

  A razão primordial a justificar a busca da I.A. é facilitar a vida do homem, portanto para isso inútil seria buscar, ingenuamente, que uma máquina construída por seres humanos possa ser capaz de se aproximar da vasta perfeição tecnológica que caracteriza qualquer organismo vivo. Criar uma ameba já seria algo completamente fora do alcance da ciência. Na verdade, compreender verdadeiramente uma ameba já seria um grande feito. Freqüentemente, perdemos a noção da escala que separa a vasta profundidade dos avanços tecnológicos que caracteriza a época em que vivemos, com a abissal (e quase infinita) profundidade de perfeição e complexidade que caracteriza os (também possivelmente quase infinitos) sistemas que controlam o universo.

  Ou seja, a I.A. é de fato uma conquista valiosa, como ferramenta de apoio ao homem, fazendo coisas que não conseguimos, na mesma medida em que é incapaz de fazer coisas que nos são triviais. A capacidade de executar com grande velocidade e sem erros tarefas contextuais repetitivas torna a I.A. capaz de, por exemplo, automatizar todo o setor financeiro de uma empresa. Mas por outro lado, jamais será por exemplo capaz de distingüir uma obra de arte excelente de algo absolutamente péssimo (embora a maioria das pessoas também seja incapaz de fazer essa diferenciação).

  E infelizmente, é exatamente este o ponto que potencialmente viabiliza um eventual sistema de AGI "impostor". Fato é que a grande maioria das pessoas apenas compreende e conversa sobre coisas extremamente banais, em nome da aceitação social. Ou, quando eventualmente se aventuram em território acima do banal, geralmente o fazem apenas para alimentar o próprio ego, em busca de credenciais intelectuais que as tornem (em nome da mesma causa que as tornam banais) pessoas socialmente mais interessantes. E por fim, toda esta banalidade resulta aparentemente não de uma incapacidade cognitiva nata da espécie, mas de vícios de adaptação social aos baixos padrões implicitamente pré-determinados para a interação superficial com outras pessoas.

  Mesmo pessoas bastante cultas, geralmente são apenas repetidoras de conceitos absorvidos (principalmente através do sistema de ensino, mídia e comportamento de massa), portanto com conteúdo e capacidade comunicativa por sua vez, sim, equiparável por parte de uma máquina; que pode nesse caso ser de fato alimentada com estes mesmos conceitos e respostas prontas.

  No entanto, é preciso manter a consciência de que existe uma grande diferença entre obter sucesso ao simular a capacidade criativa e perceptiva de um ser humano comum e/ou acima da média (possivelmente mais de 99,99% das pessoas), e obter sucesso ao simular a capacidade criativa e perceptiva do que seria um ser humano em eventual pleno uso de suas faculdades mentais (possivelmente, e caso isso de fato exista, menos de 0,01% das pessoas). Em termos de cognição, ambos os casos seriam equivalentes em complexidade (inatingível); no entanto o primeiro caso é simulável, enquanto o segundo não. Ou, no mínimo, não suficientemente simulável para que em algum ponto não hajam respostas à altura ao alcance da memória anterior.

  Em outras palavras, a impossibilidade da singularidade reside no fato de que poucos seres humanos apresentam inteligência realmente considerável, para que possa servir como referência comparativa.





  Grande parte dos resultados almejados na tentativa de classificação de I.A. ainda residem sobre a capacidade de uma máquina em oferecer respostas indistingüíveis de um ser humano. No entanto, o teste de Turing já há algum tempo não mais é balizador para classificação de IA, uma vez que grande parte dos chatbots mais básicos (e sistemas munidos de capacidade de tomada de decisões em geral) já simulam quase com perfeição respostas humanas, considerando que muitos já possuem mais de uma década de idade, por vezes já fazem parte de projetos e/ou plataformas "populares", e são geralmente mais de 90% alimentados com respostas pré-determinadas (às vezes com centenas, ou até milhares de colaboradores e consultores trabalhando juntos na pré-alimentação destes sistemas), associadas ainda à um certo nível de randomização no conteúdo e/ou composição das frases e/ou reações, em muitos casos inclusive com suporte à supervisão, aprovação e eventual overriding (intervenção) por parte de seres humanos, em casos onde não há resposta satisfatória (ou minimamente adequada à situação).

  Isto pode ser facilmente percebido quando existe um delay na resposta do robô, o que não ocorre quando já existe uma resposta satisfatória armazenada. Nestes casos, sistemas deceptivos também optam por adicionar delays aleatoriamente também à respostas simples, na tentativa de fazer parecer que o delay também ocorre eventualmente em qualquer resposta (reduzindo assim a margem para percepção de que apenas perguntas incomuns geralmente provocam respostas com delay). Outra técnica freqüentemente utilizada é também a redução do throttling (cadenciação) durante a apresentação da resposta (no caso de text to speech), dando o tempo requerido ao supervisor para a formulação de trechos parciais de uma resposta ainda incompleta sem que hajam interrupções na fala. Portanto, existem desenvolvedores hoje em dia optando por um enorme desperdício de tempo ao dedicar esforços em direções deceptivas, simplesmente para satisfazer o conceito obsoleto de que a I.A. é apenas válida quando provém de cognição genuína.

  Em outras palavras, já não faz mais diferença se as respostas corretas provém de um vasto conjunto de regras pré-definidas com pequena parcela de cognição, ou de pura cognição com pequena parcela de pré-definição. O que importa são os resultados práticos destas ferramentas. Portanto se a cognição é uma meta significativamente mais difícil (para não dizer impossível) do que a pré-determinação das direções nas tomadas de decisões (além de seu caráter indesejável), por quê não percorrer o caminho mais curto?

  Portanto mesmo se fosse possível, a sigularidade seria, no final do dia, o caminho menos eficiente.


Declaração de metas e responsabilidade

  Pode parecer tolice, mas alguns usuários do sistema de fato levantam este tipo de questão na rotina de trabalho, sendo esta também uma dúvida muito freqüente por parte de novos clientes. Portanto seguem algumas diretrizes fundamentais de nossa política de desenvolvimento:

1) SERUUS visa servir ao homem, auxiliando-o em suas tarefas, e permitindo-lhe elevar a quantidade de tempo disponível para a desfrute de sua vida. SERUUS é uma ferramenta de apoio, que permite ao homem direcionar sua energia para tarefas onde realmente sejam necessárias a mão, sensibilidade e compreensão humana.

2) SERUUS não tem a pretensão de substituir, ou sequer equiparar-se à vasta complexidade e perfeição de um ser humano. SERUUS atua em nível de software, executando tarefas em ambiente virtual, podendo ser conectado à máquinas e equipamentos que por sua vez executem tarefas parcialmente ou completamente mecânicas.

  Estas duas posições fundamentam os objetivos deste sistema, e marcam a responsabilidade desta empresa para com a preservação dos "direitos e valores da espécie humana", assim como de forma geral dos seres vivos e do próprio planeta. Que tragédias de ficção científica associem-se à I.A. apenas no cinema.




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